Sem máscaras, somos bem mesquinhos, simplesinhos, despreziveisinhos - quase nojentos.
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[Por isso quem quer ter ídolos, deve deles manter distânciaE quem quer eternizar um amor, jamais deve concretizá-lo...]
As coisas sem disfarces raramente valem a pena.
Mas
Com algumas pinturas, leituras, disfarces, gestos calculados, detalhes não contados e gentileza somos até bem apresentáveis...
[o melhor de nós é o que não somos, habitualmente...]
Devidamente preparados para o encontro, dá para nos admirar, até nos amar
[sobretudo pelo que o outro não viu, mas que supõe ser o melhor em nós..."]
[O amor vive de segredos que supomos guardados no outro]
Mas
Alguns simplórios pensam que, para serem autênticos, devem
Falar verdades aviltantes na cara alheia
Não levar desaforo para casa, despejando toda a sua animalidade "natural" em quem cruza o seu caminho
Não usar pinturas, tinturas, modas e polidez
Deus me livre de pessoas 100% autênticas!
Não quero para amigos, para amores, para colegas os que vivem descobrindo meus defeitos, minhas infâmias, meus complexos para apontar o dedo,
Pois eles não podem apontar em mim nada que eu já não houvesse descoberto
E que contava com a civilidade dos amores e dos amigos para continuar ignorando
4 comentários:
prof... já não bastava o tanto que me divirto contigo em sala, ganhei o presente de poder divertir-me também em casa, conectando a minha vidinha virtual.
teu blog é excelente, uma soma de conhecimento profundo, ironia e informação básica acessível.
quanto ao meu blog e seu descobrimento, na brincadeira das alternativas, eu realmente não saberia dizer qual a certa, mas com certeza que não é a do meu tio, pois pouco contato tenho com ele.
em relação ao assunto deste teu post, eu acho que não é exatamente a autenticidade que leva as pessoas a passar dos limites da educação e bom senso. o que entendo como autêntico, muito tem, além de originalidade, uma pitada boa de "auto-conhecimento"... e a pessoa com auto-conhecimento é bem boa em delimitação de limites.
pobres dos estúpidos que chamam o "apontar de dedo" de autenticidade... grosseiro equívoco, não é?!
vou pular pra cama, amanhã cedo tenho aula de penal! haha
beijoca!
Gostei.
Mas acho que a boca não precisa dizer nada. Os olhos nos condenam muito mais.
Beijos, Gika
Professor,
seu texto me fez refletir bastante. Por concordar exatamento com tudo oq foi dito, resolvi que para o bem da minha "idolatração"por sua esplêndida pessoa, restringirei meu contato com você a visitas ao seu blog...não me perdoaria jamais se me deparace com um Sandro que não admire. Meu Deus, terá defeitos???rsrsrs
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